Análise físico química e de metais
potencialmente contaminantes em águas
superficiais do rio verde e do córrego fundo,
bacia do rio paraguai, município de Rio Verde
de Mato Grosso – MS
https://doi.org/10.47230/unesum-ciencias.v7.n2.2023.29-41
Revista UNESUM-Ciencias
Volumen 7, Número 2, 2023
Universidad Estatal del Sur de Manabí
ISSN-e: 2602-8166
Physical-chemical analysis and analysis of potentially con-
taminating metals in surface waters of the rio verde and
córrego fundo streams, paraguai river basin, municipality of
Rio Verde de Mato Grosso – MS
REVISTA UNESUM-Ciencias
UNIVERSIDAD ESTATAL DEL SUR DE MANABÍ
Volumen: 7
Número: 2
Año: 2023
Paginación: 29-41
URL: https://revistas.unesum.edu.ec/index.php/unesumciencias/article/view/728
*Correspondencia autor: pauloedgomes30@gmail.com
Recibido: 28-01-2023 Aceptado: 27-02-2022 Publicado: 05-08-2023
Paulo Eduardo da Silva Gomes
1*
https://orcid.org/0000-0003-4950-7219
Jéssica Girello Mota Viana
2
https://orcid.org/0000-0002-3063-3541
Wilson Alex Martins Miranda
3
https://orcid.org/0000-0001-8059-4256
1. Licenciando em Química pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Possui ensino-médio-segundo-grau pela E.E. Viriato Bandeira (2016). Tem experiência
na área de Química.
2. Licenciada em Química pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Graduada em Química Licenciatura Plena pelo Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS) Campus Coxim.
3. Licenciado em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul câmpus Coxim. Cursando pós graduação em
Neuroeducação: Neurociência e Educação pela faculdade Metropolitana de São Paulo.
4. Licenciado em Química pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul e nesse período atuei como aluno de iniciação científica PIBIC-CNPq por quatro anos.
Licenciado em Física e Matemática pela UNIMES. É Mestre em Ensino de Ciências pelo Programa de Pós- Graduação em Ensino de Ciências (PPEC) pela
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Doutorando em Ensino de Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências (PPEC)
5. 5 Professor do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul-Campus Coxim. Graduado em Licenciatura em Química pela Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia e Mestrado em Química Analítica pela mesma instituição e Doutorado em Química pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.
Geilson Rodrigues da Silva
4
h https://orcid.org/0000-0002-2899-185X
Hygor Rodrigues de Oliveira
5
https://orcid.org/0000-0003-0844-0732
ARTÍCULO ORIGINAL
RESUMEN
Esta pesquisa relata a avaliação da qualidade das águas do Rio Verde e do Córrego do Fundo ambas per-
tecentes a Bacia do Rio Paraguai, no município de Rio Verde de Mato Grosso-MS, por meio de análises
Físico-Química e de metais contaminantes em águas superficiais. Os pontos de coletas foram escolhidos
observando áreas que são de alta balneabilidade, além de locais dentro e fora do ambiente populacional,
sendo possível o recebimento de contaminantes por vias antropogênicas. As análises foram realizadas de
com os parámetros Físico-Químicos tais como: pH, turbidez, cor, Oxigênio Dissolvido, Condutividade Elétrica,
Dureza Total, Alcalinidade, Cloretos e Sólidos Totais. E a análise dos metais potencialmente contaminantes
ocorreu por meio do do método de Espectrometria de Absorção Atômica sendo analisados Cu, Fe e Ni. Dos
parámetros Físico-Químicos analisados tivermos alterações no pH, Cor e Oxigênio Dissolvido que não estão
de acordo com a legislação vigente. Já em relação aos metais potencialmente contaminantes o Fe apresentou
valores discordantes com a literatura. Os parâmetros Físico-Química que não estão de acordó com a legis-
lação vigente e o Fe, podem ter apresentados valores discordantes com o estipulado devido à característica
do solo da região que apresenta argilas ricas em óxido de Ferro e també devido a dessedentação do gado
pode aumentar a concentração de argila no Rio Verde e no Corrégo do Fundo. Dessa forma, apontarmos que
a utilização das águas para a recreação não está contribuíndo para o aumento da concentração dos parâme-
tros analisados e dos metais potencialmente contaminantes.
Palabras clave: Meio ambiente; água, contaminantes.
ABSTRACT
This research reports the evaluation of the quality of the waters of Rio Verde and Córrego do Fundo, both
belonging to the Paraguay River Basin, in the municipality of Rio Verde de Mato Grosso-MS, through physi-
cal-chemical analysis and analysis of contaminating metals in surface waters. The collection points were cho-
sen observing areas that are highly bathing, as well as places inside and outside the population environment,
being possible the reception of contaminants by anthropogenic ways. The analyses were performed with the
physicochemical parameters such as: pH, turbidity, apparent color, dissolved oxygen, electrical conductivity,
total hardness, alkalinity and chlorides, total solids. And the analysis of potentially contaminating metals oc-
curred through the method of Atomic Absorption Spectrometry being analyzed Cu, Fe and Ni. Of the physical
and chemical parameters analyzed we had changes in pH, color and dissolved oxygen that are not in accor-
dance with current legislation. Regarding the potentially contaminating metals, Fe presented values discordant
with the literature. The Physicochemical parameters that are not in accordance with the current legislation
and the Fe, may have presented values discordant with the stipulated due to the characteristic of the soil in
the region that presents clays rich in Iron oxide and also due to the desedentation of the cattle can increase
the concentration of clay in the Rio Verde and in the Corrégo do Fundo. Thus, we point out that the use of the
waters for recreation is not contributing to the increase in the concentration of the analyzed parameters and
potentially contaminating metals.
Keywords: Environment; water; contaminants.
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REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 2, 2023
Introdução
A análise de metais potencialmente con-
taminantes em águas que são utilizadas
como balneários é muito comum, um exem-
plo é a pesquisa que aconteceu em Ameri-
canas – SP, onde quantificou-se metais pe-
sados presentes nas águas do reservatório
de Salto Grande. Além disso, a autora cita
que há necessidade de várias mudanças
para o local, devido a contaminação acima
do permitido por metais pesados, visando
reduzir os efeitos nocivos à saúde humana,
pois tais águas são muito utilizadas para re-
creação e também os peixes servem de fon-
te alimentar para muitos (Dornfeld, 2002).
Sendo assim, esta pesquisa visou analisar
as águas superficiais do Rio Verde e do
córrego do Fundo ambas no município de
Rio Verde- MS afim de determinar os parâ-
metros físico químicos, pH, turbidez, cor,
oxigênio dissolvido, Condutividade Elétri-
ca, Dureza Total, Alcalinidade, Cloretos e
Sólidos Totais, assim como, dos metais po-
tencialmente contaminantes Cobre, Ferro e
Níquel. Além de determinar a influência de
áreas de recreação (balneários) ao longo
de sua extensão na qualidade e padrões
das águas do córrego, conforme os valores
de referência do CONAMA 357/05 (BrasiL,
2005) e CETESB, (2009).
Assim, realizamos a análise na cidade de
Rio Verde de Mato Grosso-MS devido ela
possuir uma grande atratividade turística,
por conta de sua região serrana e parte do
baixo Pantanal. O corrégo do fundo (figura
1), apresenta indícios que tinha sido pou-
co afeta por atividades antrópicas ao longo
de sua História, pois ainda existe uma par-
te sua que é cristalina, porém os impactos
ambientais causados nele são visíveis, ao
adentrar-se na cidade observa-se que ele
começa a ser contaminado pela urbani-
zação descontrolada. Somando-se a isso
a região é muito utilizada para recreações,
com isso, observamos a necessidade de
analisar a qualidade das águas do Rio Ver-
de (figura 2) e Córrego Fundo, para assim
determinar se tais locais estão dentro dos
parâmetros para metais potencialmente
contaminantes.
O corrégo do Fundo é uma região de grande atração turística propiciando lazer e con-
forto ambiental, porém a utilização do corrégo para o lazer têm apresentado aumento da
poluição acarretando em impactos ambientais que em longo prazo pode ser irreversível
afetando todo a microregião que está inseriada o córrego.
Figura 1. Córrego do Fundo.
ARTÍCULO ORIGINAL: ANÁLISE FÍSICO QUÍMICA E DE METAIS POTENCIALMENTE
CONTAMINANTES EM ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO VERDE E DO CÓRREGO FUNDO,
BACIA DO RIO PARAGUAI, MUNICÍPIO DE RIO VERDE DE MATO GROSSO – MS
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Figura 2. Rio Verde no trecho urbano.
Tabela 2. Pontos de Coleta Corrégo Fundo.
Tabela 1. Pontos de Coleta Rio Verde.
Na figura 2, temos um trecho do Rio Verde no perímetro urbano de Rio Verde-MS, no qual
o rio apresenta influências da urbanização que propicia o aumento da erosão dos solos
aumentando assim o assoreamento do rio.
Desenvolvimento
Materiais e Métodos
Os pontos de coletas das amostras foram
escolhidos observando áreas que são de
alta balneabilidade, além de locais dentro
e fora do ambiente populacional, sendo
possível o recebimento de contaminantes
por vias antropogênicas. Os pontos de co-
leta do Rio Verde e do Córrego Fundo, as-
sim como, a identificação dos locais, bem
como, as coordenadas geográficas de
cada um são apresentadas na tabela 1 e 2.
Rio Verde
Ponto Nome do Local Coordenadas Geográcas
1 Balneário Rancho do Cowboy 18°49'57.9"S 54°48'46.6"W
2 Pousada do Guerreiro 18°49'41.4"S 54°48'02.9"W
3 Antes do encontro com o Rio Verde 18°49'41.4"S 54°47'15.2"W
Rio Verde
Ponto Nome do Local Coordenadas Geográcas
1 Rodovia MS-427: entre os Balneários 7 quedas do Didi e Quedas d’água 18°56’21.7”S 54°54’13.1”W
2 Dentro da cidade: Próximo ao Banco Bradesco 18°55’01.5”S 54°51’02.2”W
3 Dentro da cidade: R. Manoel Zanha, próximo a ponte 18°54’37.9”S 54°50’41.6”W
4 BR-163 anterior à cidade 18°53’49.2”S 54°50’36.6”W
5 Encontro do Rio Verde com o Córrego Fundo 18°49’41.9”S 54°47’11.6”W
da Silva Gomes PE, Mota Viana JG, Martins Miranda WA, Rodrigues da Silva G, Rodrigues de Oliveira H.
33
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 2, 2023
Figura 3. Mapas de coleta do Rio Verde e Córrego Fundo.
O ponto 1 do Rio Verde fica entre os bal-
neários 7 quedas do Didi e Quedas d’água,
nos quais o fluxo de pessoas é maior e di-
versas atividades de lazer são desenvolvi-
das, incluindo recreação de contato direto,
além destes, os pontos 1 e 2 do Córrego
Fundo também são parte do turismo da ci-
dade.
Os quatro locais recreativos citados pos-
suem disponibilidade de pouso e por este
motivo, apesar de serem externos à cidade,
recebe diariamente uma quantidade signi-
ficativa de moradores locais e turistas, que
tornam maiores a possibilidade de despejo
de contaminantes. Por este motivo, obser-
vou-se a necessidade de uma avaliação de
Metais P otencialmente Contaminantes nos
balneários e dentro da cidade para fins de
comparação entre os pontos, bem como,
com a resolução de parâmetros designa-
das pelo CONAMA (2005), para tais locais
recreativos. Na figura 3 temos os postos de
coleta de acordo com as imagens disponí-
veis de satélites.
As amostras foram coletadas em recipiente
de polietileno a limpeza de toda vidraria e
frascos de coleta foram realizadas com de-
tergente neutro, água deionizada ultrapura,
sendo posteriormente submersa em solução
de ácido nítrico 10% (v/v) e mantidos por 24
horas. Em seguida, foi retirado do banho,
o material foi lavado abundantemente com
água deionizada ultrapura. Toda água utili-
zada na pesquisa estava previamente des-
tilada e deionizada em sistema purificação
de água Marte Científica (São Paulo Bra-
ARTÍCULO ORIGINAL: ANÁLISE FÍSICO QUÍMICA E DE METAIS POTENCIALMENTE
CONTAMINANTES EM ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO VERDE E DO CÓRREGO FUNDO,
BACIA DO RIO PARAGUAI, MUNICÍPIO DE RIO VERDE DE MATO GROSSO – MS
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34
sil). (Resistividade 18,2 MW.cm-1). Após as
coletas, as amostras foram identificadas e
transportadas até o laboratório de Química
Analítica do Instituto Federal de Mato Gros-
so do Sul, campus Coxim, onde foram refri-
geradas. As análises do oxigênio dissolvido
foi medido no momento da coleta nos res-
pectivos pontos. Os parâmetros físico-quí-
mico, pH, oxigênio dissolvido, turbidez, cor,
dureza, condutividade elétrica, cloretos,
alcalinidade e sólidos totais, foram analisa-
dos no laboratório de Química Analítica da
referida instituição.
Análises Físico-Química
Ph
Para a leitura do pH, utilizou-se de um pH-
metro com eletrodo, devidamente calibrado
com tampões pH 7 e 4.
Turbidez
Analisou-se inicialmente a turbidez por meio
de um Turbidimetro AP2000 da PoliControl.
Tendo o mesmo previamente calibrado utili-
zando as soluções padrões de turbidez 0,1
NTU, 20NTU, 100 NTU e 800 NTU.
Cor
Realizou-se a análise de cor utilizando-se
de um aparelho medidor de cor micropro-
cessador da Digimed (Colorimetro) o apa-
relho foi calibrado com a solução padrão de
cor 10 Pt-Co.
Oxigênio Dissolvido
O oxigênio dissolvido foi medido utilizan-
do-se de um medidor de oxigênio dissolvi-
do MO-900. Primeiramente foi feito uma ca-
libração no aparelho medindo o oxigênio do
ar e após sua calibração, iniciou-se a leitura
no momento da análise.
Condutividade Elétrica
Analisou-se a condutividade elétrica das
amostras utilizando-se de um condutivíme-
tro com eletrodo da marca Metrohm modelo
900 touch control. Sendo que este foi pre-
viamente calibrado utilizando a solução pa-
drão de condutividade 146,9 µS/cm.
Dureza Total, alcalinidade e cloretos
Para realizar as análises de dureza, foi
utilizado o método M11 do Food PAC da
Metrohm, titulação potenciométrica com
EDTA-(ácido etilenodiamino tetra-acético),
previamente padronizado com carbona-
to de cálcio. Para a realização da análise,
transferiu-se 150 mL da amostra para um
Becker de 250 mL, acrescentou-se 20 mL
do reagente complexante e titulou-se até o
segundo ponto de equivalência, as análi-
ses foram realizadas em triplicatas. O mé-
todo foi trocado para alcalinidade trocando
também o titulante passando o (HCl)-(Áci-
do Clorídrico), previamente padronizado,
deu-se continuidade as análises utilizando
a mesma quantidade de amostra de água.
Para realizar as análises de cloretos, foi uti-
lizado o método cloretos da Metrohm, titu-
lação potenciométrica padronizado com
nitrato de prata (AgNO
3
). Para a realização
da análise, transferiu-se 150 mL da amostra
para um Becker de 250 mL, acrescentou-se
10 mL de ácido nítrico (HNO
3
) 2 molares e
titulou-se até o ponto de equivalência.
Sólidos totais
Inicialmente transferiu-se 100 ml de água
do frasco de polietileno com auxílio de uma
proveta de mesmo volume para cadinhos
previamente descontaminados. Os cadin-
hos foram aquecidos em uma chapa aque-
cedora da lucadema por três horas a tem-
peratura de 300º C até evaporar o líquido.
Em seguida levou-se os cadinhos com as
amostras para o dessecador, por aproxi-
madamente vinte e quatro horas, após as
amostras atingira a temperatura ambiente
mediu-se à massa dos sólidos na balança
analítica.
Análise de Metais Contaminates
A metodologia de preparo de amostra foi
feita por digestão em via úmida, onde foram
adicioados, em triplicata para cada ponto,
da Silva Gomes PE, Mota Viana JG, Martins Miranda WA, Rodrigues da Silva G, Rodrigues de Oliveira H.
35
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 2, 2023
200 ml de amostra de água em erlemeyeres
de volume de 250 ml, pipetou-se em cada
amostra 10 ml de HNO3 Ácido Nítrico (P.A)
e estes foram levados a chapa de aqueci-
mento, onde foram aquecidos a uma tem-
peratura de 300ºC, aproximadamente por
quatro horas. Após a redução das amostras,
deixou-se resfriar a temperatura ambiente
por aproximadamente trinta minutos. Em se-
guida, foram filtradas e aferidas em balões
volumétricos de 50 ml. A figura 4 apresenta
o processo de preparo das amostras.
Após o preparo, as amostras foram anali-
sadas por meio de Espectrometria de Ab-
sorção Atômica em Chama e Forno Grafite,
utilizando o espectrômetro de absorção atô-
mica PInAAle 900T, PerkinElmer, (Waltham,
EUA) equipado com atomizador em chama
e lâmpada de cátodo oco. Os parâmetros
instrumentais utilizados foram os recomen-
dados pelo fabricante.
Resultados e discussões
Análise Físico Química
Os parâmetros analisados segundo a reso-
lução do CONAMA 357/05 foram pH, cor,
Figura 4. Método de Preparo das Amostras por meio de Digestão Ácida.
oxigênio dissolvido, turbidez e sólidos to-
tais. Para a condutividade elétrica não se
constatou na resolução do CONAMA 357/05
o valor estipulado, sendo assim conforme
CESTESB (2009), têm limites máximos para
o presente parâmetro, sendo que o rio ver-
de é utilizado para recreação e para con-
sumo após tratamento convencional. Os
parâmetros de dureza total, não tem limite
máximo ou mínimo segundo a resolução do
CONAMA, sendo utilizado a portaria 508 de
25 de março 2004, (Brasil, 2004), que trata
de águas para consumo humano. Nas tabe-
las 1, 2, 3 e 4 visualiza-se as determinações
desses parâmetros ao longo dos pontos e
meses de coleta.
ARTÍCULO ORIGINAL: ANÁLISE FÍSICO QUÍMICA E DE METAIS POTENCIALMENTE
CONTAMINANTES EM ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO VERDE E DO CÓRREGO FUNDO,
BACIA DO RIO PARAGUAI, MUNICÍPIO DE RIO VERDE DE MATO GROSSO – MS
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 2, 2023
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Tabela 3. Valores das análises físico química no período de outubro de 2018.
Tabela 4. Valores das análises físico química no período de dezembro 2018.
Tabela 5. Valores das análises físico químicas no período de fevereiro 2019.
PARÂMETROS
Amostras de água do Rio Verde
Valor Máximo Permitido
P
1
P
2
P
3
P
4
P
5
pH 5,40 4,80 5,30 4,70 6,20 CONAMA 6-9
Turbidez (NTU) 0,49 0,60 0,73 0,69 15,8 CONAMA 100
Cor (mg Pt/L) 32,4 26,9 27,0 25,7 87,2 CONAMA 75
OD( mg/L) 6,50 7,70 6,50 7,20 6,80 CONAMA <4
Condutividade (us/cm) 3,53 9,56 6,64 27,7 12,0 CETESB 100
Sólidos totais (mg/L) 87,2 6,60 1,50 1,40 1.886 CONAMA
500
Dureza total (mg/L) ND ND ND ND ND Portaria 2.914 500
Alcalinidade (mg/L) 2,44 1,13 2,11 1,12 4,77
--------- ---------
Cloretos (mg/L) 0,51 0,75 ND 0,88 1,33 CONAMA 250
PARÂMETROS
Amostras de água do Rio Verde
Valor Máximo Permitido
P
1
P
2
P
3
P
4
P
5
pH 5,14 6,91 5,69 5,46 6,23 CONAMA 6-9
Turbidez (NTU) 0,67 2,18 1,11 1,01 13,7 CONAMA 100
Cor (mg Pt/L) 18,0 21,3 16,5 18,1 74,4 CONAMA 75
OD( mg/L) 8,70 7,20 6,90 7,70 6,6 CONAMA <4
Condutividade (us/cm) 8,86 5,50 7,35 8,16 11,8 CETESB 100
Sólidos totais (mg/L) 104 5,0 5,50 0,60 27,2 CONAMA
500
Dureza total (mg/L) ND ND ND ND ND Portaria 2.914 500
Alcalinidade (mg/L) 1,25 2,11 2,56 2,22 5,37
--------- ---------
Cloretos (mg/L) 0,32 0,55 ND 0,72 1,93 CONAMA 250
PARÂMETROS
Amostras de água do Rio Verde
Valor Máximo Permitido
P
1
P
2
P
3
P
4
P
5
pH 6,15 6,05 6,02 7,03 6,12 CONAMA 6-9
Turbidez (NTU) 0,72 1,86 1,09 1,04 22,6 CONAMA 100
Cor (mg Pt/L) 12,1 22,5 18,2 14,8 112 CONAMA 75
OD( mg/L) 6,40 6,0 7,10 7,30 7,20 CONAMA <4
Condutividade (us/cm) 8,59 5,78 8,47 7,50 12,64 CETESB 100
Sólidos totais (mg/L) 123,1 8,70 6,3 1,8 39,8 CONAMA
500
Dureza total (mg/L) ND ND ND ND ND Portaria 2.914 500
Alcalinidade (mg/L) 1,21 3,02 2,89 1,42 6,42
--------- ---------
Cloretos (mg/L) 0,44 0,61 ND 0,98 3,28 CONAMA 250
da Silva Gomes PE, Mota Viana JG, Martins Miranda WA, Rodrigues da Silva G, Rodrigues de Oliveira H.
37
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 2, 2023
Tabela 6. Valores das análises físico químicas no período de abril 2019.
PARÂMETROS
Amostras de água do Rio Verde
Valor Máximo Permitido
P
1
P
2
P
3
P
4
P
5
pH 5,80 6,26 5,86 5,76 6,80 CONAMA 6-9
Turbidez (NTU) 0,88 3,02 2,04 1,98 18,3 CONAMA 100
Cor (mg Pt/L) 16,4 33,5 23,2 18,2 98,3 CONAMA 75
OD( mg/L) 6,3 6,60 6,30 6,50 6,70 CONAMA <4
Condutividade (us/cm) 5,45 17,9 9,85 8,52 13,2 CETESB 100
Sólidos totais (mg/L) 152,1 6,35 4,85 3,66 48,9 CONAMA
500
Dureza total (mg/L) ND ND ND ND ND Portaria 2.914 500
Alcalinidade (mg/L) 1,41 2,95 3,25 1,62 5,98
--------- ---------
Cloretos (mg/L) 0,69 0,75 ND 0,93 1,22 CONAMA 250
Segundo Baird e Cann (2002), quando o
pH está abaixo de cinco este interfere no
ciclo biológico do ecossistema, pois inibem
o crescimento dos plânctons. Para tanto,
os referidos autores indicam grande mor-
talidade de alevinos em rios que têm aci-
dez elevada. Os ambientes aquáticos são
variáveis, podendo ser alcalinos ou ácidos,
sendo que uma pesquisa feita por Esteves
(1998), grande parte de lagos, rios ou ria-
chos têm pH que varia entre 6 e 8. Além
disso, segundo a resolução do CONAMA
(2005), para águas utilizadas para meios
recreativos, têm valores estipulados para
mínimo e máximo, sendo eles uma faixa de
6,0 a 9,0. Sendo que rios, lagos, ou córre-
gos que são utilizados para meios recrea-
tivos que têm pH abaixo de 6 não são tão
prejudiciais à saúde, como os que têm altos
níveis alcalinos. Os mesmos, quando tem
pH acima de 9, podem causar irritação nos
olhos e na pele (Martins, 2012).
Desse modo, a partir da análise do pH, ve-
rificou-se que os pontos apresentados ao
longo dos meses, variam entre 4,80 e 7,03,
a maioria deles se encontram com pH cin-
co, abaixo da média preconizada pela CO-
NAMA (2005). Perante essa normatização,
essas águas apresentaram-se impróprias
para recreação. Mas temos fatores naturais
que podem estar tornando essas águas le-
vemente ácidas, sendo eles a configuração
geológica do rio que se encontra no cerra-
do. E o pH também podem sofrer alteração
por conta da incidência da radiação solar
que vai mudando durante o dia (Hermes &
Silva 2004).
Para o parâmetro de turbidez a CONAMA
(2005), estabelece que o máximo permitido
para águas doces utilizados para recreação
é de no máximo 100 unidades nefelométri-
cas de turbidez (NTU). Sendo assim, ao
analisarmos as quatro tabelas acima, pode-
mos observar que todos estão dentro limite
estabelecido. A grande causa do aumento
da turbidez ocorre por conta de descartes
feitos indevidamente no rio ou até mesmo
os plânctons, argilas, areia em suspensão
(Andrade e Macedo 2008).
Ao analisarmos as tabelas para o parâmetro
de cor observamos que nos 4 pontos em
todos os meses estão abaixo de 75 mg Pt/L
estabelecido pelo CONAMA (2005), exceto
o ponto 5 que todos os meses está acima
do permitido. A cor da água está diretamen-
te ligada com turbidez, conforme as qua-
tro tabelas, a turbidez do ponto 5 é maior.
Logo, esse parâmetro de cor está ligado
com o aspecto visual que pode provocar
uma repulsão por parte do consumidor não
sendo uma área de grande atrativo é impor-
tante ressaltar que próximo desse ponto 5,
tem um areeiro. Em contrapartida, ao agi-
ARTÍCULO ORIGINAL: ANÁLISE FÍSICO QUÍMICA E DE METAIS POTENCIALMENTE
CONTAMINANTES EM ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO VERDE E DO CÓRREGO FUNDO,
BACIA DO RIO PARAGUAI, MUNICÍPIO DE RIO VERDE DE MATO GROSSO – MS
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38
tar o fundo com a intenção de obter areia
acaba tendo mais suspensão, podendo ser
uma das possíveis causas da mudança.
Todos os pontos e meses para o parâme-
tro de oxigênio dissolvido estão dentro da
normalidade. Mesmo assim, vale ressaltar
que o oxigênio é de grande importância
para manutenção do processo metabólico,
portanto um dos fatores que pode diminuir
o oxigênio da água é o descarte indevido
de matéria orgânica; criando microrganis-
mos aeróbicos. Enfatizando que, segundo
a resolução do CONAMA (2005), para que
esteja dentro dos padrões tem que estar
sempre acima de 5mg/L.
Assim como enfatizado para o parâmetro
de condutividade elétrica, não tem limite
máximo no CONAMA (2005), entretanto na
CESTESB (2009), afirma que acima de 100
µS/cm representariam ambientes com alta
probabilidade de impactos de poluentes.
Com isso, todos os meses e pontos estão
dentro da normalidade é importante ressal-
tar que a alta condutividade elétrica mostra
que tem possíveis impactos no ambiente,
mas não dá um embasamento dos possí-
veis componentes que possam estar pre-
sentes nos rios, córregos ou lagos (Renova-
to, Sena E Silva 2013).
Os sólidos totais estão dentro dos limites
estabelecidos pela resolução em todos os
meses e pontos analisados. Outro fator a se
destacar, é que os sólidos totais possuem
capacidade de reter bactérias e diversos
resíduos que estimulam a decomposição
da matéria orgânica, a qual acarreta na di-
minuição do oxigênio dissolvido, assim, a
presença de altos níveis de sólidos totais
podem ser ocasionados de forma natural
por erosões, detritos orgânicos ou antropo-
génica, por lançamentos inadequados de
esgoto ou lixo.
Para os parâmetros de dureza, foi utilizada
a portaria do Ministério da Saúde 2.914 de
12 de dezembro de 2011 (Brasil, 2011) e
Resolução 396/2008 do CONAMA (Brasil,
2008), sendo que o valor estipulado é 500
mg/L. Os meses analisados estão dentro da
normalidade sendo que acima dessas con-
centrações estipuladas, a água pode ficar
com um gosto ruim, até mesmo causando
efeitos laxativos (Von Sperling, 1996).
Quanto à alcalinidade, não foi encontrado
nenhum parâmetro que limita o máximo ou
mínimo. Mas sabemos que a alcalinidade
está diretamente relacionada com o poten-
cial hidrogeniônico (pH) (Chapman e Kim-
stach, 1996). Águas que tem pH acima de
7 têm altas tendências alcalina, mas deve-
mos tomar muito cuidado, pois alcalinida-
de pode ser dividida em três tipos que são
encontrados na água; podendo estar nas
formas: hidróxidos (OH-), que pode ter uma
variação de pH acima 9,4, em carbonatos
(CO3-2) que varia entre 8,30 a 9,40 e bicar-
bonatos (HCO3-) que tem variação entre
4,40 a 8,30 (Veiga, 2005). Sendo assim, ao
analisarmos o pH das águas superficiais do
Rio Verde, nota-se que a maioria dos pontos
e meses analisados, estão na faixa cinco.
Portanto, a água tem presença de bicarbo-
nato e o mesmo é facilmente precipitado
em bicabornato de cálcio. E ao ingerir em
excesso o bicabornato de cálcio, pode cau-
sar diversos problemas para saúde, sendo
um deles; distúrbios renais (Stivanin, 2014),
entretanto, a alcalinidade encontrada variou
de 1,21 a 6,40 mg/L.
Para o parâmetro de cloretos, segundo a
resolução do CONAMA (2005), é permitido
somente 250 mg/L. Em nenhum dos pontos
ou meses analisados estão fora do padrão
os cloretos são oriundos da percolação da
água por meio de rochas, sendo os que
apresentam maior concentração cloretos
(Cl-) são os efluentes de curtumes, indús-
tria do petróleo. E nas águas superficiais,
está alta concentração se dá pelo despejo
inadequado de esgoto (Cetesb, 2009).
É importante citar que durante todo o perío-
do amostral o clima manteve-se estável na
região, sendo que apenas um dos meses
(Fevereiro), apresentou fortes chuvas no
entorno do córrego o que não interferiram
da Silva Gomes PE, Mota Viana JG, Martins Miranda WA, Rodrigues da Silva G, Rodrigues de Oliveira H.
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REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 2, 2023
nos valores analisados. Apesar de algumas
amostras possuírem pH abaixo de 6 que
pode ser relacionado com fatores naturais
assim como, estão concatenadas também,
as altas medidas no parâmetro de Cor no
mês de outubro, como influência da de-
composição de matéria orgânica nos entor-
nos do córrego, gerando assim, pequenas
anormalidades nos resultados. (Cetesb,
2009). Já as concentrações baixas obser-
vadas no parâmetro de Turbidez no mês de
dezembro, está ligado a pouca quantidade
de chuva na região, o que faz com que as
partículas dispersas na água, possam se
assentar no fundo do córrego, fazendo com
que a análise apresente valores menores.
Análise de Metais Potencialmente Contami-
nantes
Os resultados das análises de metais poten-
cialmente contaminantes do Rio Verde e Có-
rrego Fundo são apresentados na tabela 5.
Legenda: a. µg/L (ppb); b. mg/L (ppm); na.
não analisado; ND. não detectado. Fonte:
Seguindo os parâmetros da resolução do
CONAMA (2005) de águas doces de classe
1, 2 e 3 estão de acordo com as águas su-
perficias que analisarmos nessa pesquisa,
pois são águas que podem ser destinadas a
recreação de contato primário, tais como na-
tação, esqui aquático e mergulho. Os limites
máximos para os metais analisados são para
Cu dissolvido 0,009 mg/L, Fe dissolvido 0,3
mg/L e Ni total 0,025 mg/L.
Por meio dos resultados encontrados, pode-
mos observar que todos os valores detecta-
dos de Cu estão abaixo do limite máximo,
já para o metal Fe apenas o ponto 5 do Rio
Verde está acima, porém isso, é explicado
Concentração dos metais
Metais Cu
a
10/2018 Fe
b
10/2018 Ni
a
10/2018 Cu
a
12/2018 Cu
a
02/2019
Rio Verde
Ponto 1 4,844 0,269 na 1,288 1,019
Ponto 2 ND 0,288 na 1,528 0,777
Ponto 3 ND 0,332 na 1,763 0,882
Ponto 4 ND 0,315 na 1,035 0,585
Ponto 5 ND 0,744 na 2,339 0,887
Córrego Fundo
Ponto 1 4,256 ND ND ND 3,624
Ponto 2 5,705 ND ND ND 2,151
Ponto 3 4,446 0,0802 ND ND 3,975
Tabela 7. Concentração de metais potencialmente tóxicos analisados nas amostras do
Rio Verde e Córrego Fundo.
por Sampaio (2003), que classificou os solos
da região com constituição em maior parte
por argilas ricas em óxidos de ferro, e para
o Ni não houve detecção, pois os resulta-
dos encontrados ficaram abaixo do limite de
quantificação que é o valor que o aparelho
consegue identificar com certo grau de con-
fiabilidade.
Conclusões
Os parâmetros, pH, cor, oxigênio dissolvi-
do, turbidez e solidos totais foram avaliados
conforme resolução do CONAMA (2005),
para as classes 02 e 03 para águas doces
utilizadas para meios recreativos, que fixam
o pH entre 6 a 9, cor de 75 mg Pt-Co, oxi-
gênio dissolvido, acima de 4 mg/L, turbidez
no máximo 100 unidades nefelométricas de
ARTÍCULO ORIGINAL: ANÁLISE FÍSICO QUÍMICA E DE METAIS POTENCIALMENTE
CONTAMINANTES EM ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO VERDE E DO CÓRREGO FUNDO,
BACIA DO RIO PARAGUAI, MUNICÍPIO DE RIO VERDE DE MATO GROSSO – MS
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 2, 2023
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turbidez (NTU) e sólidos totais no máximo
500mg/L. Os valores de condutividade fo-
ram avaliados conforme a Companhia Am-
biental do Estado de São Paulo-CETESB de
(2009), que relata que valores acima de 100
µS/cm representariam ambientes com alta
probabilidade de impactos de poluentes.
Para os parâmetros de dureza foi utilizada a
portaria do Ministério da saúde 2914 de 12
de dezembro de 2011 e Resolução 396/2008
do CONAMA, sendo que o valor estipulado é
500 mg/L e não foi quantificado a presença
da dureza nas análises. A alcalinidade não
foi encontrado nenhum parâmetro que limi-
ta o máximo ou mínimo. Mas a alcalinidade
está diretamente relacionada com o poten-
cial hidrogeniônico (pH) (Chapman e Kim-
stach 1996). Águas que tem pH acima de 7
tem altas tendências alcalina, mas devemos
refletir pois a alcalinidade pode ser divididos
em três tipos que são encontrados na água
podendo estar na formas hidróxidos (OH- ),
que pode ter uma variação de pH acima 9,4,
em carbonatos (CO3-2) que varia entre 8,3
a 9,4 e bicarbonatos (HCO3- ) que tem va-
riação entre 4,4 a 8,3.
De maneira geral, os resultados obtidos são
satisfatórios e leva a conclusão de que a pre-
sença de locais de recreação no decorrer
do córrego não influência nos parâmetros
físico- químicos analisados. Portanto as aná-
lises da água do córrego durante do período
analisado mostraram-se que a qualidade da
mesma manteve dentro dos parâmetros físi-
co-químicos de referência, conforme as lite-
raturas citadas. Porém ressaltarmos que isso
não significa que não têm impactos ambien-
tais pois esses podem ocorrer de diversas
formas, tais como, o aumento do desmata-
mento para aumentar a área de acesso aos
banhistas.
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Cómo citar: da Silva Gomes, P. E., Mota Viana, J. G.,
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ARTÍCULO ORIGINAL: ANÁLISE FÍSICO QUÍMICA E DE METAIS POTENCIALMENTE
CONTAMINANTES EM ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO VERDE E DO CÓRREGO FUNDO,
BACIA DO RIO PARAGUAI, MUNICÍPIO DE RIO VERDE DE MATO GROSSO – MS