The growth of tourism between brazil and
argentina in the 2008-2018 period of economic
crisis
https://doi.org/10.47230/unesum-ciencias.v7.n1.2023.698
Revista UNESUM-Ciencias
Volumen 7, Número 1, 2023
Universidad Estatal del Sur de Manabí
ISSN-e: 2602-8166
O crescimento do turismo entre brasil e argentina no perío-
do de crise econômica 2008-2018
REVISTA UNESUM-Ciencias
UNIVERSIDAD ESTATAL DEL SUR DE MANABÍ
Volumen: 7
Número: 1
Año: 2023
Paginación: 203-214
URL: https://revistas.unesum.edu.ec/index.php/unesumciencias/article/view/698
*Correspondencia autor: andreia.eco@gmail.com
Recibido: 04/08/2022 Aceptado: 10/01/2023 Publicado: 28/02/2023
Hugo Henrique de Souza da Silva
1
https://orcid.org/0000-0001-7621-0088
Andréia Mara Pereira
2
https://orcid.org/0000-0002-3129-9928
1. Tecnólogo em Gestão de Turismo. Trabalho de Conclusão de Curso de Gestão em Turismo. Instituto Federal de São Paulo/campus
Barretos, Brasil.
2. Doutora em Desenvolvimento Econômico, Mestre em Desenvolvimento Econômico, Administradora. Docente e pesquisadora do Insti-
tuto Federal de São Paulo/campus Barretos, Brasil.
PORTUGUÉS
Este trabalho objetivou compreender, quais são as variáveis que garantiram o crescimento do turismo entre o
Brasil e a Argentina entre os anos de 2008 a 2018, apesar da crise econômica. Para tanto, foram analisadas
variáveis econômicas que impactaram diretamente no setor de serviços, e principalmente no turismo. Assim,
foram correlacionadas variáveis econômicas, tais como: taxa de câmbio, desemprego e PIB – com os núme-
ros do turismo da relação entre os dois países. A análise também constatou que, nos últimos anos, ambos têm
tido interesse em avançar além do turismo bilateral, houve ações conjuntas para a promoção internacional
de seus destinos, para isso, estes vêm apresentando atrações em conjunto e complementares, pois diante
de suas culturas com peculiaridades distintas, ações conjuntas podem potencializar o interesse dos turistas
internacionais. Conclui-se que, apesar da crise, os impactos do turismo entre os dois países não foram muito
relevantes, de modo que a atividade se manteve contínua e crescente, o que mostra que a presença de um
turismo fronteiriço bem estabelecido pode diminuir os impactos em alguns setores, como serviços turísticos,
geração e manutenção de empregos, e criar oportunidades de investimento nesses países.
Palabras clave: Turismo Bilateral; Economia; Brasil; Argentina; Crise Econômica.
ABSTRACT
This paper aimed to understand which variables ensured the growth of tourism between Brazil and Argentina
in the period from 2008 to 2018 despite the economic crisis. Therefore, economic variables that directly impact
the service sector and especially tourism were analyzed. Thus, economic variables of the analyzed years were
correlated, such as: exchange rate, unemployment and GDP – with the tourism numbers of the relationship be-
tween the two countries. The analysis also found that, in recent years, both have had an interest in advancing
beyond bilateral tourism, there have been joint actions for the international promotion of their destinations, for
that, they have been presenting attractions together and complementary, because in the face of their cultures
with distinct peculiarities, joint actions can enhance the interest of international tourists. It is concluded that,
despite the crisis, the impacts of tourism between the two countries were not very relevant, so that the activity
remained continuous and growing, which shows that the presence of a well-established border tourism can
lessen impacts in some sectors, such as tourist services, generating and maintaining jobs, and creating invest-
ment opportunities in these countries.
Keywords: Tourism; Economy; Brazil; Argentina; Economic Crisis.
205
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 1, 2023
Introducción
O homem desde sua origem deslocou-se
por necessidade, por várias razões, tais
como: comércio, lazer, caçar, religião,
guerra e etc... Na época do iluminismo as
classes mais abastadas realizavam suas
viagens por motivos culturais - conhecidas
como Gran Tour. Porém, a partir da segun-
da metade do século XX, o turismo começa
a ser visto como uma atividade econômica
no mundo, se desenvolvendo e tornando-se
um fenômeno de massa. (BUHALIS et al,
2001)
Dentro deste contexto, por ser uma ativida-
de econômica complexa, minuciosamente
estudada pelo meio acadêmicos, e explo-
rada pelo mercado há pouco tempo, o tu-
rismo se apoia em outras áreas do conheci-
mento para superar seus desafios, melhorar
sua qualidade, administrar suas crises e
potencializar cada vez mais seus ganhos.
Assim, o seu desenvolvimento está apoiado
no crescimento continuo dos meios de co-
municação, de transportes, das regulamen-
tações trabalhistas, entre outros fatores.
Contudo, na América Latina o turismo co-
meçou a se desenvolver apoiado na regu-
lação política, ou seja, a efetivação de polí-
ticas públicas interessadas em desenvolver
esta atividade. A mudança dos Estados em
como visualizar as fronteiras foi chave im-
portante para mudança de olhar para os
seus países vizinhos, assim, estes passam
a vê-los como oportunidades de comércios
e interação. Deste modo, muda as relações
econômicas e diplomáticas, dando bases
para o crescimento de diversos setores da
economia, inclusive o turismo, visto que o
turismo de fronteira tem grande potencial
para propiciar o desenvolvimento ao país,
exercendo circulação mais pacifica e har-
mônica.
Diante destas novas oportunidades do tu-
rismo de fronteira, este trabalhou buscou
entender como são as relações turísticas
entre os países fronteiriços Brasil e Argen-
tina, e analisou se uma crise pode abalar
ou minorar este tipo de turismo. Para tanto,
analisou o período de 2008 a 2018, última
crise internacional, que afetou a economia
dos dois países.
Desenvolvimento
Esta pesquisa está ancorada na abordagem
explicativa, na qual segundo GIL (2002)
“tem a preocupação central está em identi-
ficar os fatores que determinam ou que con-
tribuem para a ocorrência dos fenômenos.
Esse é o tipo de pesquisa que mais apro-
funda o conhecimento da realidade, porque
explica a razão, o porquê das coisas”.
Para tanto, utilizamos como instrumento de
coleta de dados a pesquisa documental,
analisando alguns dados que se tem dispo-
níveis dos ministérios do turismo do Brasil e
Argentina, órgãos que preserva e permite
acessar parte de alguns documentos, quan-
do disponibilizados em arquivos, apontando
aqui, certa dificuldade em encontrar alguns
dados fornecidos pelo governo argentino,
que fora acusado em alguns anos referente
a nossa análise, fora acusado de não forne-
cer e “maquiar” alguns dados. Se disponí-
veis e utilizados, esses arquivos de primeira
mão receberam nenhum tratamento analíti-
co, que visam ser coletados, selecionados
e apresentados na pesquisa.
Em seguida será indagado se o fator, turis-
mo de fronteira a as políticas adotadas nos
últimos anos, pode ter ou não contribuído
para assegurar o sucesso do crescimento
quase que interrupto na demanda turística
entre Brasil e Argentina, perante o fenô-
meno, crise econômica, que atingiu esses
países em 2014. Apresentando em segui-
da a dinâmica dos mercados econômicos,
o crescimento do PIB, e a crise econômica
que desestabilizou o consumo, o emprego,
moeda, inflação e etc.
Demonstrando assim através os dados tu-
rísticos recolhidos e processados, junto a
conjuntura econômica e as ações políticas,
ARTÍCULO REVISIÓN: THE GROWTH OF TOURISM BETWEEN BRAZIL AND
ARGENTINA IN THE 2008-2018 PERIOD OF ECONOMIC CRISIS
206
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 1, 2023
como se operou o turismo para os dois mer-
cados entre o período de 2008 a 2018.
Resultados
O Turismo entre países da América Latina
O mercado de turismo está crescendo li-
nearmente na América Latina nos últimos
anos, com um desenvolvimento perceptível,
sendo o Brasil um dos principais destinos
da região (FREIRE, 2019). Dentre os muitos
fatores que possibilitaram este crescimento,
o turismo de fronteira foi um dos principais,
pois o Brasil recebe muitos turistas de paí-
ses fronteiriços como Argentina, que lidera
o 1º. lugar no ranking de turistas de outros
países no Brasil e o Chile em 3º. lugar, da-
dos que mostram a importância do turismo
de fronteira para o crescimento e desenvol-
vimento do turismo no país.
Contudo, para que as relações advindas
das atividades de turismo de fronteira tra-
gam contribuições para a América Latina,
faz-se necessário a superação das antigas
rivalidades políticas e econômicas, como
também é preciso atender demandas rela-
cionadas às necessidades de investimentos
em ampliação da infraestrutura interfrontei-
riça e de segurança, elementos fundamen-
tais para o sucesso do turismo de fronteira.
Para tanto, estes países devem desenhar
Políticas Públicas que considerem estes
fatores, pois, segundo a Organização Mun-
dial de Turismo (OMT) 80% do turismo inter-
nacional acontece entre países afastados
por curtas distâncias ou que compartilham
limites geográficos, dado que mostra que
há um o grande potencial a ser explorado.
(MINISTERIO DO TURISMO, 2019)
Vale salientar que o turismo de fronteira, traz
uma nova oportunidade para as relações
entre países fronteiriços. Fronteiras que an-
tes eram vistos como ameaças, agora são
vislumbrados como novas oportunidades
de maximizar o turismo. Neste sentindo, o
Brasil é o país da América Latina que apre-
senta mais possibilidades para desenvol-
ver o turismo de fronteira, pois segundo o
Ministério do Turismo (2019), o país possui
aproximadamente 15,7 mil quilômetros de
fronteira, no qual 11 estados fazem fronteira
com 10 países Sul Americanos.
Dentro deste cenário, podemos destacar
a positiva relação de um bloco regional
bem integrado entre Brasil, Argentina, Chi-
le e Uruguai, onde seus fluxos turísticos
são atraídos por certas atrações culturais,
natureza, portes e características de seus
mercados emissor e receptor, entre outras
variáveis, tais como: aspectos econômicos;
tipos de câmbio real bilateral entre emissor
e receptor; promoção; marketing e entre
outros. (MINISTERIO DE TURISMO, PRE-
SIDENCIA DE LA NACION, 2019). Porém,
neste trabalho o foco será no turismo bilate-
ral entre Brasil e Argentina.
O Turismo de Fronteira entre Brasil e Ar-
gentina
O Brasil e a Argentina estão trabalhando
para boa diplomacia em suas relações,
buscando superar antigas rivalidades. Nos
últimos anos os chefes de Estado dos dois
países fizeram esforços políticos para trazer
estabilidade para região, além da inte-
gração econômica regulada e assegurada
pelo MERCOSUL. Vale lembrar que, ambos
são destaque na economia regional, e se
houver um planejando estratégico bem ela-
borado, a soma destes esforços possibilita-
rá a estes países um maior desempenho no
segmento de turismo internacional.
Os turistas argentinos contribuirão histo-
ricamente com a demanda internacional
de turismo presente no Brasil. Fato que se
deve as facilidades de intercâmbio entre os
dois países que fazem fronteira, por vias te-
rrestres e aéreas, além do interesse destes
pela diversidade cultura e belezas naturais
que o Brasil oferece. Vale lembrar que, se-
gunda a Embratur, o principal emissor de
turistas para o Brasil é a Argentina, cerca
da Silva, H. H. de S., & Pereira, A. M.
207
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 1, 2023
de 2.498.483 milhões turistas por ano, estes
apresentam motivações diversas para con-
hecer o Brasil, correspondendo por cerca
de 20% do total de turistas estrangeiros que
visitaram o país. Destes 58% as viagens são
de lazer, seguido de negócios, eventos e
convenções que ficam com 13,5% e outras
motivações que ficaram com 27,7%, como
visitas a familiares, amigos, estudo, entre
outros. (MINISTERIO DO TURISMO, 2019)
Assim, estando a Argentina e o Brasil as
duas das maiores economias da região
próximas geograficamente, separadas por
fronteiras, gradualmente ao longo do tem-
po, vai se desenvolvendo o turismo bilate-
ral, com significativas conquistas para os
dois países. Segundo IPEA (2010) além dos
argentinos serem a nacionalidade que mais
visita o Brasil, os brasileiros são um dos po-
vos que mais realiza o turismo para a Argen-
tina, demonstrando assim a intensa relação
entre esses países no quesito turismo.
Fato que é confirmado por Alves (2010), na
liderança do ranking dos turistas internacio-
nais que visitam a Argentina, os brasileiros
continuam a liderar, somente no mês de
setembro de 2010, o número de brasileiros
visitando a Argentina foi de 90.450, núme-
ros que retratam a significativa importância
dos brasileiros no turismo local, sendo os
estes 33% de todos os turistas estrangeiros
no país neste período. A análise foi aplicada
nos Aeroportos de Ezeiza e no Aeroparque
(AEP), onde se concentra a distribuição dos
voos regionais deste país, tal número revela
um aumento de 156,1%, quando se analisa
o mesmo período de 2009, no acumulado
do ano.
Os números crescem ano a ano, em 2019,
segundo dados do INDEC, 49% dos turis-
tas que visitaram Buenos Aires eram de
brasileiros, além da capital argentina, só no
primeiro trimestre desse ano foram registra-
dos mais de 140 mil brasileiros em outras
regiões do país. (CARDOSO, 2020)
Segundo Jornal do Comércio (2017) a as-
sessoria de imprensa da empresa CVC Tu-
rismo, divulgou que, a procura de destinos
para o país vizinho por brasileiros cresceu
30% no ano de 2016 se comparado a 2015,
colocando a Argentina entre os mais ven-
didos da operadora. Segundo a empresa,
além da capital Buenos Aires, a mesma
promove outros destinos, como por exem-
plo, Bariloche. Em 2017 desembarcaram
na Argentina nos primeiros oito meses de
2017, mais de 650 mil brasileiros, um cres-
cimento de 19,7% por via aérea e de 5,4%
por acesso terrestre. O volume de visitantes
representa 17% do total de estrangeiros em
viagem no país, durante todo ano.
A relação entre Brasil e Argentina pelo bom
desempenho do turismo bilateral, associa-
dos ao fator de desenvolvimento do turismo
de fronteira, está se perpetuando e apresen-
tando dados positivos para os dois países,
visto que, políticas públicas estão sendo
feitas para este fim. As iniciativas privadas
e públicas de ambos os países estão nos
últimos anos empenhados em demonstrar
outros destinos turísticos além dos já con-
hecidos, por promoção ou divulgação.
Neste cenário de busca do fortalecimento
do turismo de fronteira pelos dois maiores
receptores da América Latina – Brasil e Ar-
gentina, vamos analisar neste trabalho a re-
lação turística entre estes países, pois esta
relação vem se fortalecendo historicamen-
te, antes mesmo da criação e oficialização
do MERCOSUL, que incentivo o aumento
do intercâmbio turístico. Contudo, o foco da
análise é a partir de 2009 (ano do início da
crise econômica internacional).
Cenário da Economia do Brasil e Argenti-
na nos anos de 2008 a 2018
A economia caminhando para o desenvolvi-
mento, aliada a constante crescimento, traz
inúmeros benefícios aos seus países, tanto
para o governo, que aumenta suas arreca-
dações em impostos, quanto para a popu-
lação, com melhorias em bem-estar, empre-
go, renda e entre outros. Contudo, nos anos
ARTÍCULO REVISIÓN: THE GROWTH OF TOURISM BETWEEN BRAZIL AND
ARGENTINA IN THE 2008-2018 PERIOD OF ECONOMIC CRISIS
208
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 1, 2023
entre 2008 e 2018 o Brasil e a Argentina
tiveram suas economias impactadas pela
crise que assolou os países emergentes na
última década. Assim, para analisar se hou-
ve um impacto significativo nas relações
de turismo entre estes dois países, fez-se
necessário considerar algumas variáveis
econômicas destes, e correlacioná-las com
os números do setor do turismo da relação
destes, para assim, facilitar o entendimen-
to se quando há crises globais, estas im-
pactam significativamente em Turismos de
Fronteira em destinos já consolidados.
De acordo com (BENI, 2011) diante de cri-
ses globais, o turismo é um dos primeiros
itens de consumo a ser cortado mediante a
queda na renda, pois, este, não é conside-
rado gênero de primeira necessidade, por
isso, o setor e cruelmente atingido.
As economias dos países da América Lati-
na, inclusive a brasileira e argentina, estão
em processo de desenvolvimento econô-
mico, apesar de estes dois países, serem
chamados de emergentes, sendo destaque
junto com alguns da região, os seus merca-
dos, de modo geral, são dependentes de
economias desenvolvidas, assim, uma crise
global impacta diretamente ou indiretamen-
te em nossos mercados.
O ano de 2010 e alguns anos seguintes,
na Argentina houve um bom crescimen-
to econômico, apresentado no PIB. Apre-
sentou os fechamentos anuais no PIB em:
2010 com ganho de 10,1% no PIB; em
2011 +6,0%, em 2012 +1,0%, em 2013
+2,4%, em 2014 –2,5%. Sendo que em va-
lores reais, em 2010 o total do PIB era de
424.728$ (bilhões de dólares) e em 2014
diante das ameaças da recessão apresen-
tou se em 563.614$ (bilhões de dólares).
(PIB ARGENTINA, 2019), (Guzmán et al.,
2022).
O Brasil em 2010 estava passando pelo
ano das eleições presidenciais, data esta
do último ano em exercício do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, e após 2011, go-
vernado pela presidenta Dilma Rousseff. No
cenário interno, a política econômica deci-
diu mudar parte de suas ações, usando as
medidas de macro prudências monetárias
e cambiais, com forte redução da taxa Selic
(em julho de 2011 cotada em 12,5% - agos-
to de 2012, fechada em 7,5%) e uma desva-
lorização cambial de 25% (análise do perío-
do de tempo de agosto de 2011 a maios de
2012). (DWECK e TEIXEIRA, 2017)
A tendência de crescimento e desenvol-
vimento da economia brasileira demons-
trou-se ameaçada em 2014, onde se apre-
sentou pequena alta do PIB, com sinais já
de recessão na dinâmica do mercado. A
conjuntura internacional apresentando des-
aceleração, aliada a queda dos valores no
mercado internacional das matérias-pri-
mas, o fortalecimento do mercado interno,
que apresentava altos níveis no consumo,
evitou piora nos dados, e apareceu como
aposta de saída, diante deste cenário.
Na América Latina, o Brasil definira o ritmo
do subcontinente, que atualmente está em
processo de recessão econômica, e bus-
cando melhorar sua competitividade usou a
estratégia de desvalorizar a taxa de câm-
bio, que entre 2014 a 2015, acumula perda
de 15% do seu valor em relação ao dólar,
enquanto a inflação contínua em níveis está-
veis. Diante do cenário da ameaça de uma
crise e dos esforços do governo através
da desvalorização do câmbio, para buscar
aumentar as exportações, como uma das
saídas para o prenúncio da recessão, o
mercado externo está em um momento de
redução das importações.
Segundo OCDE (2018) no ano de 2014, al-
guns fatores marcaram o declínio de 30%
dos investimentos, tais como: o aumento
dos gastos públicos indo na contramão dos
investimentos privados; o comércio se de-
teriorando; várias denúncias de corrupção
seguidas de turbulências políticas. Fatos
estes que tiveram como consequência, o
aumento da inflação para dois dígitos. To-
dos esses fatores somados, declinaram
acentuadamente a confiança nas políticas
da Silva, H. H. de S., & Pereira, A. M.
209
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 1, 2023
econômicas e nas perspectivas de negó-
cio no país, e com a confiança em queda
a economia ficou destinada a uma longa e
profunda recessão em 2015, anulando qua-
se 7 anos de crescimento, dobrando o nú-
mero de desempregados.
Na Argentina, a crise econômica, segue
mais ou menos as mesmas tendências do
Brasil, por todo este contexto externo e in-
terno do país, sendo as particularidades
que os diferenciam serem poucas. O ano
de 2014 houve um aprofundamento da re-
cessão econômica, que teve muitos fatores
responsáveis, tais como - contração do con-
sumo privado, deslocamento do investimen-
to, expansão dos gastos públicos, - eventos
estes que consolidaram os já desiquilíbrios
macroeconômicos existentes. As situações
de piora, foram registradas por vários seto-
res, como pelo Instituto de Turismo, locali-
zado na cidade de Buenos Aires, queda no
PIB industrial em maiores proporções, devi-
do à redução na produção de automóveis,
entre outros. (ANUARIO, 2014)
Os mercados brasileiro e argentino estão
buscando superar as crises que se esten-
deram além de 2014 em suas economias,
análises feitas em 2018 apontaram incerte-
zas diante dos nossos mercados. No Bra-
sil após 2014 o PIB, seguiu da seguinte
forma, 2015 queda de 3,5%, em 2016 com
perda de 3,3%, em 2017 +1,1%, e por fim
2018 apresenta um aumento de 1,1%. (PIB
ANUAL BRASIL, 2019). Na Argentina após
2014, o PIB, seguiu da seguinte forma, 2015
aumento de 2,7%, em 2016 -2,1%, 2017
+2,7% e por fim 2018 apresentando queda
de - 2,5%. (PIB ANUAL ARGENTINA, S/D)
Taxa de Câmbio no Cenário de Crise de
Brasil e Argentina
Um dos fatores decisivos que influência na
tomada de decisão, ao realizar uma via-
gem internacional, é o câmbio. Este pode
influenciar diretamente no aumento/queda
das viagens internacionais e na queda/au-
mento em chegadas, no número de turistas
internacionais no país. Sendo assim, o câm-
bio é um dos fatores decisivos pela escolha
deste ou aquele destino, pois está atrelado
ao preço final, que pode ser mais competiti-
vo ou não, dependendo do câmbio. (TURIS-
MO NO BRASIL, 2006)
Neste contexto, vale lembrar que a taxa de
câmbio, especialmente em economias em
desenvolvimento como Brasil e Argentina,
é um dos fatores que determina o cresci-
mento em longo prazo. Ambos os países
compartilham o regime de câmbio flutuante
administrado, este o mais conveniente para
economias emergentes, pois combina flu-
tuação cambial, vista como necessária para
amortecer as pressões externas advindas
das especulações à moeda nacional.
No entanto, no Brasil entre os anos de 2009
a 2018 o câmbio oscilou muito, com mínima
de R$1,64 em 2011 e a máxima de R$3,65
em 2018. Ao longo de 10 anos, a evolução
da moeda foi significativa, neste período
acumulou 82,9% de aumento. Em 2014 o
peso argentino teve uma desvalorização de
11%, já em 2017 o dólar estava estável, em
torno de 20 pesos. Contudo, em 2018 o ce-
nário não era nada favorável para economia
Argentina, com depreciação 50% da moe-
da argentina em um ano. (EL PAIS, 2018)
Contudo, as moedas dos dois países estão
em forte desvalorização desde a crise de
2014, fato que inibi o turismo emissivo in-
ternacional e aumentaria o receptivo, porém
ao se analisar os dois países, as mudanças
cambiais na última década, não tem afetado
muito a relação entre o Brasil e Argentina no
turismo, o motivo talvez seja por estes paí-
ses estarem fortalecidos em suas relações
turísticas, no turismo de fronteira. (MINISTE-
RIO DE TURISMO, 2014)
Porém, a variável, taxa de câmbio real bi-
lateral, faz-se explicativa e relevante na
relação turística, pois, quanto maior essa
paridade (equivalente a uma moeda local
mais desvalorizada), maior o fluxo de turis-
tas internacionais. Mas, não é o que ocorre
ARTÍCULO REVISIÓN: THE GROWTH OF TOURISM BETWEEN BRAZIL AND
ARGENTINA IN THE 2008-2018 PERIOD OF ECONOMIC CRISIS
210
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 1, 2023
com Brasil e Argentina, nos quais os dois
têm como principais visitantes ambos, e
não visitantes de outros países com moe-
das fortes, que é o que se esperava com a
desvalorização das moedas dos dois paí-
ses a partir de 2014. Este fato pode ocorrer
em razão fortalecimento em políticas que
buscam a integração que Brasil e Argentina
vêm desenvolvendo ao longo de anos.
Outro fator que fortalece o turismo entre os
dois países é que as transações comerciais
podem ser feitas em reais ou em pesos,
sem necessariamente a utilização do dólar
entre o Brasil e a Argentina, desde outubro
de 2008, pela medida chamada de Siste-
ma de Pagamento em Moeda Local (SML)
, sendo assim uma tentativa de comércio
“desdolarizado”. (IPEA, 2015).
Taxas de Desemprego no Brasil e Argen-
tina a partir 2009
A taxa de desemprego em queda, assim
como a renda média de um país em cons-
tante evolução são indicadores que melho-
ram diretamente o bem-estar da população
do país residente, pois assim, suas popu-
lações através do trabalho, obtêm recur-
sos que são em na sua maioria aplicado no
bem-estar pessoal, consumo de gênero de
primeira necessidade e de supérfluos (den-
tre eles o turismo). Porém o quadro de mel-
hora desses indicadores é dependente de
uma economia em crescimento e de políti-
cas públicas eficazes.
Sendo assim, se entende que o trabalho e
a renda, são essenciais para o crescimen-
to do turismo, pois, através da renda obtida
pelos indivíduos, se torna possível o custeio
de suas viagens a destinos nacionais e in-
ternacionais, assim o turismo e “dependen-
te” também desta pré-condição que oscila
entre períodos de altas e baixas em suas
taxas de desemprego, semelhantes ao re-
sultado econômico final, apresentados no
PIB. Vale salientar, que a criação e manu-
tenção dos empregos estão vinculadas a
atividade econômica, a investimentos públi-
co/privado, a educação, a incentivos fiscais
e redução burocrática e etc.
Dentro deste contexto, o Brasil e a Argenti-
na, do início de 2010 até meados da crise
de 2014, apresentavam baixos e modera-
dos índices de desemprego em seus mer-
cados, visto que suas economias estavam
apresentando crescimento neste período
(IPEA, 2015). Segundo El País (2017) nos
últimos sete anos o desemprego se apro-
ximou de 8% na Argentina. Já no Brasil em
2014, a taxa de desemprego em uma mé-
dia de 6,8%, em 2015 atingiu 8,5% (ROSA,
2016).
A Evolução do Turismo Bilateral entre
Brasil e Argentina apesar da Crise
As evoluções do turismo em ambos os paí-
ses são perceptíveis, quando analisamos a
contribuição crescente do setor de turismo
na soma das riquezas de ambos os países,
ou seja, a participação do turismo na soma
do PIB, que vem demonstrando evolução
nos últimos anos. De acordo, com as pes-
quisas feitas no setor, o ano de 2010 ence-
rrou contabilizando mais de 5 milhões de
turistas estrangeiros que visitou à Argenti-
na, representando 7,7 % do Produto Interno
Bruto (PIB) do país, e o objetivo do governo
é expandi-lo para 10% (ALVES, 2019).
Na Argentina estes números ainda não fo-
ram alcançados de maneira direta, mas se
analisarmos impactos de forma indireta no
PIB, este objetivo já foi alcançado, confor-
me demostra as informações do Diário do
Turismo (2018) que no ano de 2017, o turis-
mo contribuiu para a economia em 3,7% de
forma direta no PIB argentino, o que equi-
vale a US$381,8 milhões, e de forma indi-
reta contribui com 10,3% de forma indireta
(BRASIL TURISMO, 2018).
Já no Brasil, as análises divulgadas, em
2015, sobre o turismo no ano de 2014, mos-
tra que o setor contribuiu de forma indireta
da Silva, H. H. de S., & Pereira, A. M.
211
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 1, 2023
9,6% do PIB o corresponde a R$492 bilhões
de reais, e forma direta 3,5% movimentou
R$182 bilhões, e somando, assim, 8,8 mil-
hões de empregos (LEGADO BRASIL,
2015). Contudo em 2017, o setor de turis-
mo não ultrapassou a contribuição de 2,9%
diretamente e 7,9% indiretamente na con-
tribuição e na participação do PIB (DIARIO
DO TURISMO, 2018).
Neste contexto, ao analisar o turismo como
um setor importante para o Brasil e para
a Argentina, dentro do período do estudo
proposto, observa-se que o setor vem au-
mentando sua participação para a geração
de riqueza, gerando cada vez mais divisas,
renda e emprego. Se for considerando o
intercâmbio bilateral, o turismo de fronteira
entre os dois países, é o responsável por
colaborar para que os números se apresen-
tarem positivos.
Segundo o Ministério do Turismo (2019), o
crescimento do número de turistas argenti-
nos no Brasil, vem crescendo desde 2008,
neste ano recebemos 1.017.675, já em 2012
este número chegou em 1.671.604, corres-
pondendo a um crescimento de superior a
64% em 4 anos. Vale demonstrar que mes-
mo com a tendência de recessão econômi-
ca ameaçando a Argentina após o final do
ano de 2014, estes números continuaram
subindo, em 2015 o número de visitantes ar-
gentinos no país foi de 2.079.823, em 2017
foi de 2.622.327. Portanto, no período ana-
lisado de 2008 a 2018, mesmo com crise
que gerou desemprego e taxa de câmbio
instável, o número de turistas argentinos no
país cresceu maior que 157%.
Já a Argentina no ano de 2016 apresen-
tou queda na atividade turística de menos
7,7%, influenciado pela redução do núme-
ro de viajantes dos brasileiros em 2015, em
virtude, da já iniciada recessão econômica.
Contudo, em 2018 o número de turistas bra-
sileiros na Argentina aumentou, conforme
Vieira (2019), o país recebeu mais de 1,31
milhão de turistas brasileiros, resultando em
um crescimento de 6,2% em relação ao ano
anterior, a previsão em 2019 e chegar 1,4
milhão de visitantes do Brasil.
Contudo, o intercâmbio turístico, quando
analisado pelos números de turistas, de-
monstra evolução quase que interrupta, ex-
ceto no de 2016, pela pequena redução de
brasileiros na Argentina, afetados pela cri-
se econômica que atingiu o Brasil. No ano
seguinte, como foi demonstrado houve evi-
dências de recuperação.
Dentro deste contexto, vale salientar quanto
é importante o Turismo de Fronteira para am-
bos, pois os viajantes argentinos continuam
liderando a lista de turistas internacionais no
Brasil, correspondendo por cerca de 40%
do total, não menos importante, os brasilei-
ros seguem o topo da lista em número de
visitantes também da Argentina, sendo que
em 2017 mais de 1,2 milhão de brasileiros
decidiram visitar o país vizinho, assim esta
relação é de grande importância para que
ambos os países (BRASIL TURISMO, 2018).
A análise mostra que apesar da crise ter se
intensificado em 2014, o intercâmbio turísti-
co entre as duas nações pouco fora afetado,
e apesar do fluxo de turistas se manterem
estável até 2016, em 2017, houve uma re-
tomada do seu ritmo para a Argentina, visto
que, o Brasil não fora atingindo pela con-
tração do número de visitantes advindos da
Argentina. Este estudo mostra, que quando
há interação entre as fronteiras, o turismo
pode ser facilitador de relações e captador
de recursos mesmo diante de crises.
Conclusão
O turismo por ser uma da atividade promis-
sora e dinâmica da era moderna, nos últi-
mos anos muitos passou a ser interessan-
te para muitos países e meios científicos,
conforme demonstra diversos estudos e
análises e políticas públicas voltadas para
o setor. Estas políticas direcionadas têm
como objetivo traçar novas estratégias e
planejamento para o setor, que necessita
ARTÍCULO REVISIÓN: THE GROWTH OF TOURISM BETWEEN BRAZIL AND
ARGENTINA IN THE 2008-2018 PERIOD OF ECONOMIC CRISIS
212
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 1, 2023
Bibliografía
ALVES, L. A. Brasileiros continuam liderando o ran-
king de turistas estrangeiros na Argentina. em:
<https://www.amambainoticias.com.br/brasil/
brasileiros-continuam-liderando-ranking-de-tu-
ristas-estrangeiros-na-argentina>. Acesso em:
15 ago. 2019.
ANUARIO 2014. El turismo em la ciudad de Buenos
Aires. 2014. Disponível em:<https://turismo.bue-
nosaires.gob.ar/sites/turismo/files/Turismo%20
en%20la%20ciudad%20anuario%202014.pdf>.
Acesso em: 11 ago. 2019.
BENI, M. C. Globalização do turismo, megatendên-
cias do setor e a realidade brasileira. 3. ed. São
Paulo: ALEPH, 2011.
BRASIL TURISMO. Argentina reforça aposta no turis-
mo para recuperar crise. 2018. Acesso em: <ht-
de incentivos do setor público e privado.
Dentro deste contexto, os países com certa
vocação turística desempenham um papel
importante na mudança deste cenário, pois
estes demonstram que mesmo em perío-
dos de crise, este setor é pouco afetado,
e ainda colabora para manter os níveis de
emprego, o PIB, a redução da pobreza, o
aumento da qualidade de vida, a redução
da desigualdade, o aumento dos investi-
mentos, entre outros.
Sendo assim, o Brasil e a Argentina países
analisados neste artigo, no período de 2008
a 2018, demonstraram que a busca por es-
tratégias para alavancar o turismo em seus
países, estão dando resultados. O perío-
do da análise foi de recessão econômica
e crise internacional, na qual estes países
foram afetados em diversos dos seus seto-
res econômicos, mas o setor do turismo se
manteve estável, principalmente na manu-
tenção de visitas de ambos os países, de
um para com outro, pois no ranking de visi-
tantes estrangeiros os brasileiros ocupam o
primeiro lugar na Argentina, e os argentinos
tem o mesmo posto no Brasil.
Esses países compartilham o interesse po-
lítico de desenvolver o turismo, buscando
captar cada vez mais visitantes internacio-
nais para o incremento da atividade. Os re-
sultados do turismo internacional para os
dois países e muito influenciado pela con-
tinuidade do crescimento do turismo bilate-
ral. Diante desde fato, vale salientar que o
crescimento do turismo está diretamente li-
gado ao cenário econômico, visto que o se-
tor turístico e muito suscetível a retração por
não ser um gênero de consumo de primeira
necessidade das famílias.
No final do ano de 2014, ambos os países
são atingidos por uma crise econômica que
se estendeu por alguns anos subsequentes,
assim, declarada a recessão econômica, os
dados demonstravam aumentando das ta-
xas de desemprego, queda na renda e no
consumo, instabilidade em seus mercados,
alta do dólar e entre outros.
Contudo, mesmo diante a crise econômica
os benefícios da proximidade dos países
tanto para os argentinos quanto para os
brasileiros, potencializam a preferência pelo
intercâmbio turístico entre ambos quando
da busca por outros destinos as facilida-
des. Outros fatores que contribuíram para
este cenário positivo foram: a diminuição
da burocracia - a não exigência de vistos e
a agilidade nos trâmites de pesagem pela
fronteira; a desvalorização das moedas lo-
cais; a promoção de ambos os destinos em
seus mercados; a forte conexão aérea; e, a
ações políticas em conjuntos adotados re-
centes.
Assim, apesar da instabilidade que se en-
controu os dois países após a crise que se
iniciou em 2008, o turismo bilateral, dos paí-
ses estudados não foi atingido. No mercado
brasileiro, os números de visitantes argenti-
nos seguiram crescendo. E o mercado do
turístico da Argentina, foi atingido por uma
pequena queda no ano de 2016, pela na
redução de brasileiros naquele ano, recu-
perando no ano seguinte, onde ambos os
países demonstram recordes em números
de visitantes advindos desse intercâmbio,
após o ano de 2017, sin tener que movili-
zarse a un sitio común tal como ocurre en el
modo presencial.
da Silva, H. H. de S., & Pereira, A. M.
213
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 1, 2023
tps://brasilturis.com.br/argentina-turismo-con-
tra-crise/>. Disponível em: 18 ago. 2019.
BUHALIS, F. et al. Introdução ao Turismo: Organi-
zação Mundial do Turismo. São Paulo: Roca,
2001.
CARDOSO, F. 49% dos turistas que visitam a Argen-
tina são brasileiros, aponta pesquisa. Turismo,
Negócio & Cultura. Disponível em https://turis-
moemfoco.com.br/v1/2020/01/14/49-dos-tu-
ristas-que-visitam-a-argentina-sao-brasilei-
ros-aponta-pesquisa/. Acessado, março, 2020.
CRUZ, S.H.R. Turismo, Fronteira e Desenvolvimen-
to na Pan-Amazônia: Trajetórias entre Brasil e
Guiana Francesa. Tese – Universidade Federal
do Pará, Desenvolvimento Ambiental, Núcleo de
Altos Estudos da Amazônia. Belém. 2010.
DIARIO DO TURISMO. Argentina dá show de bola
no turismo. 2018. Disponível em: <https://dia-
riodoturismo.com.br/argentina-da-show-de-bo-
la-no-turismo/>. Acesso em: 15 ago. 2019.
DWECK, E.; TEIXEIRA, R. A. A política do governo
Dilma e a crise econômica. Instituto de econo-
mia UNICAMP: Campinas. 2017
EL PAIS. Crise na Argentina: o ano em que tudo
podia dar errado na economia, deu erra-
do, dez. 2018. Disponível em: <https://bra-
sil.elpais.com/brasil/2018/12/26/internacio-
nal/1545859505_021155.html>. Acesso em: 11
ago. 2019.
EMBRATUR. Argentina 2°edição. 2017. Em: <http://
www.embratur.gov.br/piembratur-new/opencms/
galerias/Downloads/Perfil-de-Mercado-Argenti-
na.pdf>. Acesso em: 04 ago. 2019.
FERREIRA, G. S. Turismo de Fronteira em Criação
e construção. Disponível em: <http://www.an-
ppas.org.br/encontro6/anais/ARQUIVOS/GT1-
766-503-20120715114502.pdf >. Acesso em:
04 de ago. 2019.
FREIRE, G. Quem são os turistas estrangeiros que
visitam o Brasil e como eles podem ser uma
oportunidade de negócio, mar. 2019. LABS-Tu-
rismo. Disponível em: <https://labs.ebanx.com/
pt-br/artigos/turismo/quem-sao-os-turistas-es-
trangeiros-que-visitam-o-brasil>. Acesso em: 04
ago. 2019.
Guzmán, R. S. H., Rosa, C. G. B. D. L., Barrezueta,
L. D. R., & Sánchez, P. M. M. (2022). Fundamen-
tos de la auditoría: Una aproximación del estado
del arte Serie Científica de la Universidad de las
Ciencias Informáticas, 15(12), 245-266 https://
publicaciones.uci.cu/index.php/serie/article/
view/1282
GIL, A. C. Como elaborar projetos de Pesquisa. 4.
ed. São Paulo: Atlas, 2002.
IPEA. O Sistema de Pagamento em Moeda Lo-
cal (SML) e suas potencialidades para o
Mercosul.<http://www.ipea.gov.br/desafios/
index.php?option=com_content&view=article&i-
d=2610:catid=28&Itemid=23> Acesso em: 11
ago. 2019.
IPEA. Crescimento da economia e mercado de tra-
balho no Brasil. 2015. Disponível em: <http://
www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/
Tds/td_2036.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2019.
JORNAL DO COMERCIO. Turismo na Argentina vai
além de Buenos Aires e Bariloche, dez. 2017.
em: <https://www.jornaldocomercio.com/_con-
teudo/2017/12/economia/599530-argenti-
na-alem-de-buenos-aires-e-bariloche.html>.
Acesso em: 11 ago. 2019.
LEGADO BRASIL 2015. Disponível em: <http://le-
gado.brasil.gov.br/noticias/turismo/2015/03/
turismo-movimenta-r-492-bilhoes-no-bra-
sil-em-2014-1/view>. Acesso em: 15 ago. 2019.
MINISTERIO DE TURISMO DE LA NACIÓN. Progra-
ma de mejora de la competitividad del sector
turismo. Buenos Aires, abr. 2014. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1TcetgT2ltJ2SS-
qNPF6iVG8K6LJs-I_Il/view >. Acesso em: 04
ago. 2019.
MINISTERIO DO TURISMO. Mtur quer transformar
regiões de fronteiras em janelas estratégicas na
captação de turistas Sul-americanos até 2014,
jul. 2011. Disponível em: <http://www.turismo.
gov.br/ultimas-noticias/3017-turismo-de-frontei-
ras.html>. Acesso em: 04 ago. 2019.
MINISTERIO DO TURISMO. Embratur lança pro-
moção “Brasil ahora” na Argentina. 2010.
Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/
ultimas-noticias/289-embratur-lanca-pro-
mocao-%E2%80%9C%C2%A1brasil-aho-
ra!%E2%80%9D-na-argentina.html >. Acesso
em: 04 ago. 2019.
MINISTERIO DO TURISMO. Praticamente todos os
turistas estrangeiros que visitam o Brasil que-
rem voltar. 2019. Disponível em: <http://www.
turismo.gov.br/%C3%BAltimas-not%C3%AD-
cias/12715-praticamente-todos-os-turistas-es-
trangeiros-que-visitam-o-brasil-querem-voltar.
html> Acesso em: 04 ago. 2019.
OCDE. Relatórios econômicos OCDE Brasil. 2018.
Disponível em: <https://mail.google.com/mai-
l/u/0/#search/andreia.eco%40gmail.com/Fmfc-
gxwCgpZzXtcXhXSQrRpPCxCkCChS?projec-
ARTÍCULO REVISIÓN: THE GROWTH OF TOURISM BETWEEN BRAZIL AND
ARGENTINA IN THE 2008-2018 PERIOD OF ECONOMIC CRISIS
214
REVISTA UNESUM-Ciencias Volumen 7, Número 1, 2023
Cómo citar: da Silva, H. H. de S., & Pereira, A. M.
(2023). The growth of tourism between brazil and ar-
gentina in the 2008-2018 period of economic crisis.
UNESUM-Ciencias. Revista Científica Multidisciplina-
ria. ISSN 2602-8166, 7(1). https://doi.org/10.47230/
unesum-ciencias.v7.n1.2023.698
tor=1&messagePartId=0.1>. Acesso em: 11
ago. 2019.
PAIXÃO, R.O. Globalização, Turismo de Fronteira,
Identidade e Planejamento da Região Inter-
nacional de Corumbá/ MS. Tese- Programa de
Pós-Graduação em Geografia Humana - Facul-
dade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-
Universidade de São Paulo. São Paulo. 2006.
PIB ANUAL ARGENTINA. Em: <https://pt.countrye-
conomy.com/governo/pib/argentina>. Acesso
em: 11 ago. 2019.
PIB ANUL BRASIL. Disponível em: https://www.ibge.
gov.br/explica/pib.php. Acesso: 11 ago.2019.
PLANO NACIONAL DE TURISMO 2007/2010. Dis-
ponível em: chrome-extension://efaidnbmn-
nnibpcajpcglclefindmkaj/http://p.download.
uol.com.br/guiamaua/dt/plano_nacional_turis-
mo_2007_2010.pdf. Acesso em: 11 ago. 2019
ROSAS, R. Taxa de desemprego alcança 8,5% em
2015, a mais alta em três anos. 2016. <https://
www.valor.com.br/brasil/4481626/taxa-de-des-
emprego-alcanca-85-em-2015-mais-alta-em-
tres-anos>. Acesso em: 15 ago. 2019.
VIEIRA, R. Turismo responde por 8,1% do PIB Bra-
sil; veja os dados globais. 2019. em:<https://
mail.google.com/mail/u/0/#search/adriana/Fm-
fcgxwBVzsNGRrXLPFFRgDWBgDfrdnH?pro-
jector=1&messagePartId=0.1>. Acesso em: 18
ago. 2019.
da Silva, H. H. de S., & Pereira, A. M.